domingo, 29 de abril de 2018

As causas do uso e da má manutenção do Calçadão de Franca


Publicado por Viviane Badoco - NUARB



  Aquela antiga calçada de mosaico português nos faz resgatar os tempos antigos, porém quem a olha hoje em dia sente o desprezo que a ela está agregado. Encontrado no centro da cidade, onde fica o maior fluxo comercial de Franca, é um local onde necessitaria grande cuidado e atenção devido às patologias naturais de uso do ambiente. O que encontramos hoje são remendos mal feitos nas calçadas, postes de luz degradados, bueiros no meio do passeio, asfalto precário, entre outras coisas que nos chocam.
  E isso se torna “comum”, pois reflete no resto da urbe inteira, tornando algo típico a população. Isso é um equívoco, necessitamos da conscientização destes descuidos para exigirmos os nossos direitos e termos uma vida de qualidade considerando a estética e a preservação do ambiente para uso acessível. O que temos que entender é porque quando vão efetuar a manutenção já não a fazem de forma correta para justamente não ter esses agravamentos futuros.
  É triste ver como são resolvidos os problemas em nossa cidade, não tendo um olhar mais crítico perante cada detalhe, somente acumulando e sendo deixado pra resolver futuramente.

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Do lixo, o descaso!

Publicado por Leonardo Máximo - NUFEU 

 (incêndio 26/04/2018) 

Em uma área próxima ao centro da cidade de Franca, no Parque São Jorge, que anteriormente era utilizada como lixão e tinha nome conhecido como o “buraco das andorinhas”, se transformou após sua inutilização como aterro, em um local desconhecido pelo poder publico de nossa cidade.
O lixo ainda existente no subsolo, transparece na superfície quando vemos o estado atual deste local. Onde temos apenas um matagal dominante, sujeira espalhada e animais indesejados pela população local.
Dentro deste cenário claro de descaso e inutilização saudável do espaço urbano, surgem fatos que agravam ainda mais toda a situação, como o incêndio, acidental ou não, ocorrido no local na data de 26 de abril de 2018, que não pode ser visto como fato isolado. Pois com a entrada dos períodos de seca em nossa região, isto ocorre com certa frequência. Ou seria a população ao redor cansada do estado precário do local e o não respaldo dos governantes, veem nesta “queimada” uma solução paliativa para esta situação?
Mas não queremos aqui levantar mais e mais questionamentos, buscamos apenas entender o descaso da Prefeitura Municipal de Franca, com este local e com inúmeros outros, que se transformaram em vazios urbanos, dentro de nossa cidade!
Vazios esses que poderiam e deveriam ser utilizados para dar conforto a nossa cidade e seus queridos cidadãos, com parques e praças envolventes e interessantes para nossas crianças viverem e crescerem.
Não se pode aceitar o fato de uma nuvem de fumaça sobrepor uma nuvem no céu, impossibilitando de ser vista uma tela pintada pelo crepúsculo.

quarta-feira, 25 de abril de 2018

O descaso e o descumprimento do Plano Diretor pelo Governo do estado de São Paulo

Publicado por Lara Rodrigues - NUPLAN 

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Fonte: Google - (http://vadebike.org/2011/09/mes-da-mobilidade-em-sao-paulo/aline/)

     Em uma publicação no Facebook, rede social de grande capacidade de influência, Raquel Rolnik, arquiteta e urbanista brasileira de grande importância nas questões urbanas e sociais, expressou, ontem, sua indignação com relação a uma situação extremamente chocante: o fato de o governo do estado de São Paulo ter desapropriado imóveis habitados para oferecer lugar a um novo hospital, encaminhando à Justiça.
    Tamanha indignação se deve às circunstâncias de que tais imóveis estão localizados na quadra 36 do bairro Campos Elíseos, localizado na região central da grande São Paulo, sendo tal área demarcada pelo Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo como ZEIS (Zona Especial de Interesse Social), a qual é destinada às habitações sociais. Passando por cima da legislação, realizando apenas o que é de seu interesse e firmando uma PPP (Política Público-Privada), o governo realizou tal ação para a construção do Hospital Pérola Byington.
    Um Conselho Gestor, com a participação dos moradores do local, deveria ser feito antes de ocorrer qualquer intervenção em uma ZEIS. Entretanto, o governo simplesmente encaminhou à Justiça o processo de desapropriação de tais imóveis, retirando famílias de suas moradias sem nem ao menos consultá-las primeiramente, e muito menos, consultando o Conselho Gestor, descumprindo, descaradamente, com o Plano Diretor da capital paulista.
    De acordo com o Art. 52 do Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo (Lei n° 16.050 de 2014), não se pode intervir em uma ZEIS sem que haja a promoção de um Conselho Gestor anteriormente! Para que tal intervenção fosse realizada, deveria ter tido o consenso dos moradores e a aprovação do conselho. Porém, não foi o que ocorreu. Oficiais de justiça simplesmente chegaram no local com mandados de arrombamento, retirando famílias de suas habitações, nem dando oportunidade de tais moradores se manifestarem sobre seus próprios diretos e sua própria cidadania. As leis existem mas, infelizmente, raras são as vezes em que elas são cumpridas de fato.

terça-feira, 24 de abril de 2018

O triste espaço da Praça João Mendes

Publicado por Lívia Bevilacqua Barbosa - NUPLAN


                     Em Franca, o descaso com nossas praças e outros espaços públicos não é incomum, mas certamente é uma cena triste de se ver. Isto estar acontecendo na área central de Franca é uma vergonha, tanto para o poder público como para nós mesmos. A praça em frente à Padaria Estrela, cujo nome oficial é Praça João Mendes, certamente não está em um local afastado considerando sua localização na interligação com a Avenida Presidente Vargas, uma das mais importantes avenidas da cidade, e a quantidade de lixo que se encontra ali é impossível de não ser notada. Seja pelo desleixo da prefeitura em não limpar o local ou pela ação grosseira de alguns indivíduos na nossa cidade, o fato é que o lugar parece um verdadeiro lixão e é muito desencorajador encontrar um espaço tão cheio de potencial neste estado.
                Há um círculo vicioso ocorrendo ali, deixamos de usar a praça porque ela está em um estado de abandono e a praça fica em um estado de abandono porque não usamos a praça. Especialmente à noite, quando o local se torna ainda mais ermo devido à má iluminação. Realmente, a área está necessitando seriamente de intervenção, não só na questão da limpeza, mas também na atualização de sua iluminação e paisagismo.

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Apresentação do Blog LabURB

Publicado por Lara Rodrigues - NUPLAN

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Fonte: Google

O Laboratório de Urbanismo do curso de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade de Franca, surgiu em 2018, sendo formado por três núcleos de pesquisa, os quais se interligam: o NUPLAN (Núcleo de Plano Diretor), o NUFEU (Núcleo de Fenômenos Urbanos) e o NUARB (Núcleo de Arborização).

Além de tais núcleos, há também grupos de estudo com relação a áreas da cidade de Franca - SP, com algum tipo de problemática urbana, seja em questões de mobilidade urbana, acessibilidade, descuido com o local etc. Essas áreas, escolhidas pelos próprios alunos, serão estudadas e pensadas na melhor maneira possível para que se resulte em propostas de intervenção para as mesmas.

O Blog LabURB foi criado com a intenção de divulgar nossas propostas, ideias, pensamentos, insatisfações, curiosidades, novidades e sugestões a todos, para que, assim, possamos interagir não somente com os cidadãos francanos, como também expor nossa visão acerca da cidade para toda a rede virtual.

Assim, colocar em prática nossos estudos e pesquisas, observar cada detalhe do dia a dia no urbanismo de nossa cidade e desenvolver um maior senso crítico e uma maior percepção, em relação ao município em que habitamos, são práticas simples e necessárias para que nós, estudantes de Arquitetura e Urbanismo, possamos enxergar a cidade com um olhar mais avaliativo, procurando registrar e compartilhar aqui, neste diário online, todas as nossas observações cotidianas, como intervencionistas, do espaço urbano no qual vivemos.